sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Soar verdadeiro: uma expressão cheia de significado. O quanto ainda utilizamos essa antiga expressão?


Faz referência à moeda que, quando testada de encontro ao anel, emite um som que revela o metal genuíno, verdadeiro, sem a adição de qualquer outro material de base. Caracteriza-se por “atender ao padrão” e vai valer em qualquer lugar por seu valor integral.
Assim se dá também em nossa vida contemporânea. Da forma que falamos e como agimos emite a nossa própria influência. Produzimos um som “inaudível” que todas as outras pessoas ouvem interiormente e percebem instintivamente. Elas sabem distinguir o anel falso do verdadeiro, embora não entendam como sabem, assim como o ouvido externo é capaz de fazer as distinções mais delicadas entre os sons, para que o ouvido interno possa fazer distinções igualmente sutis entre as almas. Nenhuma dessas pessoas são, em última análise, enganadas, a não ser as enganadoras. É a loucura cega das pessoas enganadoras que, embora lisonjeando-se com suas simulações bem-sucedidas, não estão enganando ninguém, senão a si mesmas.
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Escreveu James Allen, escritor inglês: “Há no coração do homem um tribunal cujas decisões não falham. Se os sentidos detectam perfeitamente, a alma infalivelmente saberá!”. Essa criteriosa avaliação interior é tão perfeita e é mostrada na própria história. Na literatura, na arte, na ciência, nas invenções, nas religiões – em cada área do conhecimento – ela divide os bons dos maus, os dignos dos indignos, os verdadeiros dos falsos, selecionando-os naturalmente em guardar e preservar os primeiros e permitir que os segundos pereçam.
Assim como a moeda falsa é detectada e lançada de volta ao caldeirão, ao passo que a moeda genuína circula entre as pessoas e é valorizada por seu valor, também as palavras, ações ou o caráter falso são percebidos e mandados de volta ao vazio de onde surgiram como algo irreal, impotente e sem vida.
As coisas ilegítimas não têm valor, sejam moedas ou pessoas! A falsidade é barata, uma sombra, um fantasma, uma máscara. A veracidade é uma virtude valiosa. As pessoas verdadeiras tornam-se exemplos, são reais, são fortes e nelas suas ações são perenes. Não se pode “brincar” com o mundo e sua lei eterna da verdade.
Sucesso! Felicidades! Prosperidade! Vamos em frente!

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Motivação quem faz é você


Por natureza, a palavra “motivação” é composta de “motivo” + “ação”. Desta forma, fica simples de explicar que inicialmente precisamos ter um motivo e, para que ele seja realizado plenamente, precisamos entrar em ação.
Partimos do pressuposto de que a motivação é natural de cada um. Alguém pode nos motivar a algo, mas, para que possamos realmente estar motivados, precisamos nos motivar a realizar este algo.
Muitas vezes, acreditamos que as pessoas devem nos motivar, que a empresa deve nos motivar, que a sociedade deve nos motivar etc. Quem deve motivar você é você mesmo! Nós mesmos é que produzimos a motivação!
Motivação não é autoajuda.
A motivação é desenvolvida pelo conjunto de motivos que levam os indivíduos a fazerem suas opções na vida. Se não tivermos motivos pessoais para agir, somos pessoas desmotivadas. Se alguém não tiver seus próprios motivos, terá de viver pelo motivo dos outros. Ninguém pode ter sucesso ou ser feliz — seja qual for a definição de sucesso e felicidade que se adote — vivendo exclusivamente por motivos que não sejam seus.
É muito confortável permanecer “parado” esperando a motivação chegar ou esperando alguém para poder te motivar. A vida já é um motivo significativo para você se sentir grato e motivado, não acha?
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Somos motivados, basicamente, por dois grandes fatores: evitar sofrimento e obter prazer. A evolução da tese do psicólogo norte-americano Abraham Maslow, que surgiu por volta da década de 1950, levou-nos a combinar as noções de necessidade e desejo. Desse modo, a necessidade se confunde com o desejo. Tanto é que o desejo está ligado àquilo que dá prazer ao indivíduo. E, às vezes, para obter prazer, não nos importamos de sofrer um pouco. As pessoas aceitam certa dose de sofrimento se vislumbrarem o prazer, a recompensa logo adiante.
Pessoas que conhecem claramente quais são as suas necessidades e desejos, e conseguem atingi-los e mantê-los saciados, sentem-se mais motivadas.
Outras duas grandes fontes importantes de prazer são o orgulho e o bem-estar. Seja em família, com amigos e no trabalho, como é prazeroso sentir orgulho das pessoas que você tem ao redor, de seus pais, do seu país, da empresa. E como é prazeroso sentir-se bem onde você está, porque ali existe um bom clima, existem respeito e alegria, apesar de haver seriedade, responsabilidade e confiança.
Quando a vida e o trabalho são significativos, as pessoas estão sempre motivadas.
Sucesso! Felicidades! Prosperidade! Vamos em frente!
Sergio Giavoni
Diretor, Business & Executive Coach e Palestrante
Harmonia Consultoria e Assessoria em Pessoas