terça-feira, 18 de março de 2014

Defina claramente seus objetivos

Olá, ótimo dia!
Hoje vamos falar sobre os nosso objetivos. O quanto eles são importantes para a nossa vida.
As metas pessoais e objetivos são desejos, aspirações e sonhos projetados no tempo. O ser humano consegue, por meio do pensamento, projetar-se e imaginar-se no futuro. Ele é capaz de ver a situação do presente e visualizar como estar lá na frente, de ver aquilo que ainda não existe e ainda possui capacidades e qualidades para suportar as adversidades e superar os obstáculos, com determinação, força de vontade e foco. Desta maneira, orientado para seus objetivos.
Porém, para isso, precisamos reconhecer que nesse caminho podem existir incertezas e riscos, que a vida exige responsabilidade e compromisso com o percurso escolhido e contínuos processo de readaptação e inovação. A falta de autoprojeção no futuro comporta ações sem resultados, confusão e estresse.
Para ter um futuro de sucesso, estabelecer um norte factível é uma ferramenta poderosa que está em nossas mãos para ser usada a favor do projeto de vida e da realidade dele e que permite ter consciência das ações necessárias para concretizá-lo. Para isso, podemos refletir sobre alguns pontos:
- Ouvir a voz interior: silenciar diálogos internos, que mostram a autocrítica, para conseguir ouvir a voz interior e os desejos;
- Definir objetivos: descobrir o que se quer e focar nessa conquista, sem subestimar nem superestimar os obstáculos do caminho;
- Ter foco, atenção e concentração: não deixar que os desvios necessários para o caminho o tirem da meta principal;
- Exercitar a mente: visualizar o objetivo para que fique fixado na mente, porém sempre dando abertura a novas maneiras de atingi-lo, que podem ser mais eficientes;
- Visão em ação: saber avaliar tudo que precisar ser feito para chegar à meta proposta;
- Comprometer-se com a mudança: utilizar o próprio poder pessoal para realizar mudanças e transformações na vida;
- Redecidir: sempre que necessário, verificar a rota e, se for preciso, retomar o caminho anterior, ou mesmo seguir um novo percurso para chegar aonde se quer.
Nada é mais desafiador do que viver de acordo com nossos sonhos, assim como nada é tão emocionante do que criar objetivos na mente, antecipando-se ao futuro, para assim, colocar em prática as ações que nos aproximam da concretização da realidade imaginária.
Viva o presente intensamente, mas projete a sua vida futura. Viva o futuro!
Vamos em frente!

Abraços,
Sergio Giavoni
Consultor, palestrante e coach




quinta-feira, 13 de março de 2014

Você é um comprador compulsivo? Conheça os sintomas e descubra se você pode sofrer desse mal

Olá! Ótimo dia!
Hoje vamos falar um pouco de compras compulsivas. Esse assunto está diretamente ligado ao nosso tema Reeducação Financeira, constante em nossas palestras, apresentações e treinamentos.
Você não consegue resistir ao impulso de comprar, está sempre se equilibrando em dívidas maiores que a sua renda, compra para se sentir animado e gasta mais tempo e dinheiro com o consumo do que havia planejado? Se você respondeu sim ao menos a 3 destas situações, você é um comprador compulsivo.
O transtorno de comprar compulsivo ou oneomania consiste em uma ansiedade desencadeada pela necessidade do consumo, que só é saciada com a posse de algo que se compra. Mas o prazer é efêmero e frequentemente dá lugar à culpa ao endividamento excessivo.
A oneomania funciona como um vício, como a dependência química. As pessoas ficam obcecadas por determinadas compras, mas logo após saciar o prazer de adquirir um bem ou serviço, sentimentos ruins como culpa e vergonha aparecem. Más consequências na vida profissional e familiar também costumam assombrar essas pessoas.
Vale a pena frisar que todo inadimplente é um comprador compulsivo. Esse mal, aliás, atinge uma parcela bem pequena da população. Nos Estados Unidos, afeta 5% das pessoas, e estima-se que no brasil, onde ainda não há estatísticas conclusivas, seja semelhante.
E para se livrar das dívidas, nesses casos, além de receber orientação por especialistas, fazer um orçamento e planejar os gastos, é preciso também buscar um tratamento psicológico.
Principais sintomas de um comprador compulsivo: 
- preocupação excessiva em relação ao consumo, com pensamentos constantes sobre compras e divagações;
- perda da noção do tempo quando está fazendo compras ou gasto maior de tempo do que o planejado inicialmente;
- consumo para aliviar emoções ruins, se animar, revitalizar a autoestima, aliviar o estresse, etc;
- hábito de fazer compras sozinho para evitar a repreensão das pessoas próximas ao que se quer comprar;
- críticas frequentes de familiares a seus hábitos de consumo e gastos;
- dificuldade de resistir ao impulso de comprar;
- gastar mais que o planejado e se prejudicar financeiramente;
- prejudicar a própria vida e das pessoas em volta em função dos hábitos de consumo;
- hábito de pedir dinheiro emprestado e até aplicar golpes para conseguir saldar as dívidas;
- necessidade de comprar de qualquer maneira, independentemente do produto que será adquirido;
- hábito de comprar coisas que não serão usadas ou que serão muito pouco usadas;
- endividar-se acima de cinco vezes o valor de sua renda mensal.
Mulheres são mais afetadas:
Segundo especialistas, embora a oneomania normalmente comece a se manifestar aos 18 anos de idade, ela só costuma ser percebida na faixa dos 30 anos de idade, e a maioria das pessoas só procura ajuda quando a situação financeira familiar já está insustentável.
Em pesquisas recentes, Tatiana Filomensky do grupo de tratamento a compradores compulsivos do Hospital das Clínicas, em São Paulo, informa que "A proporção de compradores compulsivos é de quatro mulheres para cada homem, mas uma pesquisa anônima nos Estados Unidos mostrou que essa relação, lá, é de um para um".
Segundo a psicóloga, a estatística de que 80% dos compradores compulsivos são mulheres é clínica, então pode ser fortemente afetada pela fato de que as mulheres têm mais costume de buscar ajuda médica quando têm algum problema.
Além disso, há fatores culturais envolvidos, como o maior apelo de consumo atrelado à felicidade voltado para as mulheres e o fato de que elas admitem esse tipo de problema mais facilmente. Este segundo fator, diz Tatiana, poderia explicar por que, em uma pesquisa anônima, a proporção entre homens e mulheres foi a mesma.
Enfim, eis um grande conjunto de informações para refletir e avaliar que níveis de consumo você se encontra.
Permanecemos à disposição.

Forte abraço,
Sergio Giavoni
Consultor, palestrante e coach


sexta-feira, 7 de março de 2014

Saúde e Bem Estar: Arrepender-se é normal.

Olá! Tudo ótimo?
Vamos falar hoje sobre arrependimento e seus efeitos.
Arrepender-se é normal, mas é imprescindível perdoar a si mesmo.
Durante a vida, fazemos diversas escolhas o tempo todo. É super natural que, com a maturidade, e sentindo na pele as consequências de algumas decisões, surja o arrependimento por alguns dos rumos tomados.
"Todas as pessoas se arrependem de suas escolhas em algum momento da vida, sem exceção", declara a psicóloga Angelita Corrêa Scardura, doutoranda em Psicologia Social pela USP.
Assim, podemos nos sentir insatisfeitos, e até sofrer muito, por conta de decisões que afetaram a vida pessoal ou profissional. Há quem se arrependa de não ter dado tanta atenção a um relacionamento afetivo que terminou precocemente, de ter escolhido o parceiro errado para uma relação mais duradoura, de ter arriscado muito ou pouco durante a trajetória profissional, desperdiçando oportunidades.
"O arrependimento em si não é bom ou ruim. Mas ele pode nos ajudar a crescer e a melhorar", diz a psicoterapeuta Dorli Kamkhagi, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Ela explica que o arrependimento sincero pode ser o primeiro passo para um processo que nos ajudará. No entanto, esse deve ser um processo com início, meio e fim.
"É necessário olhar para a vida em perspectiva, na tentativa de entender porque agimos daquela forma. A partir dai, temos que tirar uma lição do erro e seguir em frente, levando aquele aprendizado conosco. Isso é o que vai evitar que a gente volte a cometer o mesmo deslize", explica Angelita. 
Para algumas pessoas, a fórmula não é tão simples assim, por conta da culpa que geralmente acompanha a constatação do erro.
"Quando a pessoa não consegue se perdoar, o arrependimento ganha um peso imenso. Fala-se muito de perdoar o outro, mas poucos praticam o autoperdão, que é importante para ser feliz", dia a psicóloga Lilian Graziano, diretora do Instituto de Psicologia Positiva e Comportamento e doutora em Psicologia pela USP.
A culpa geralmente se instala quando julgamos uma atitude do passado com a cabeça e o amadurecimento do presente. O que, além de ser cruel, não leva a transformação pessoal alguma.
Da mesma forma, é preciso uma dose de humildade para aceitar o erro e para readequar nossas expectativas que, em geral, são altas demais. "É fundamental saber que, em algum momento das nossas vidas, erramos ou vamos errar. Somos humanos e suscetíveis a cometer diferentes enganos", diz Dorli.
"Perdoar-se é fundamental para seguir em frente. Ao ficar preso emocionalmente ao que já passou, a tendência é repetirmos o erro, porque não conseguimos parar para refletir sobre a importância que ele teve em nossas vidas", explica Angelita.
A psicóloga diz que é preciso ter em mente que os erros são tão importantes quanto os acertos. "Se uma pessoa pudesse jogar fora todos os seus erros, ela deixaria de ser quem ela é", diz Angelita.
Quanto ao passado, só nos resta mudar a forma de enxergá-lo, já que os acontecimentos não podem ser alterados. O presente, em compensação, pode ser modificado. "Manter-se no papel de vítima é se colocar como alguém que não tem recursos para ser feliz. E todos temos autonomia. Ficar preso ao passado é ignorar tudo o que você pode construir daqui para a frente, diz Dorli.

Texto compartilhado do site UOL.

Abraços,
Sergio Giavoni
Consultor, palestrante e coach